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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

SÉRIE 1 PEDRO: 12 - O SOFRIMENTO E A VITÓRIA DE CRISTO


12 – O SOFRIMENTO E A VITÓRIA DE CRISTO
(17-05-2017)
Introdução: No texto anterior Pedro orientou os crentes a como se comportarem diante do sofrimento, isso é, sendo corretos, não revidarem ou se vingarem, mesmo quando sofrerem injustamente e a se alegrarem quando sofrerem por causa de Cristo. Além disso, que deveriam estar prontos para defenderem sua fé com mansidão e respeito.
Para justificar o motivo dessa orientação, agora o apóstolo nos fala do sofrimento que o próprio Jesus suportou e mais do que isso, também venceu de forma triunfante e retumbante.

Texto Bíblico: 1 Pedro 3:18-22

18 Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito,
19 no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão
20 que há muito tempo desobedeceram, quando Deus esperava pacientemente nos dias de Noé, enquanto a arca era construída. Nela apenas algumas pessoas, a saber, oito, foram salvas por meio da água,
21 e isso é representado pelo batismo que agora também salva vocês — não a remoção da sujeira do corpo, mas o compromisso de uma boa consciência diante de Deus — por meio da ressurreição de Jesus Cristo,
22 que subiu ao céu e está à direita de Deus; a ele estão sujeitos anjos, autoridades e poderes.

1 - O SOFRIMENTO DE CRISTO

“Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus.” (1 Pedro 3.18a)
Quando o cristão se vê obrigado a sofrer cruel e injustamente por causa de sua fé, só está percorrendo o mesmo caminho que seu Senhor e Salvador percorreu.
Com respeito à morte vicária de Cristo, destacamos três pontos importantes.

A SUA EFICÁCIA. Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas,... (3.18a). Cristo foi nosso exemplo na submissão e agora é nosso exemplo no sofrimento. O sofrimento de Cristo, porém, é único e sem paralelos. O sofrimento de Cristo é vicário. Sua morte fez cessar todos os sacrifícios judaicos. Os sacrifícios sacerdotais no templo tinham de ser repetidos diariamente, mas Cristo fez o sacrifício perfeito e definitivo ao oferecer-se a si mesmo (Hb 7.27). 
O CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO. 
JESUS CANCELOU O ESCRITO DE DÍVIDA QUE ERA CONTRA NÓS e 
DESPOJOU OS PRINCIPADOS E POTESTADES (CL 2.14,15). 

A SUA FORMA.... o justo pelos injustos... (3.18b). Mueller observa que estamos aqui numa situação em que toda a humanidade, sem exceção, está colocada de um lado, e Cristo está posto sozinho, do outro. Cristo, que é justo, tomou sobre si os pecados do povo injusto. 
Paulo afirmou aos Romanos: “Como está escrito: Não há um justo, nenhum sequer” (Romanos 3.10). O sofrimento de Cristo foi por nossa causa, e o mistério é que aquele que não merecia sofrer padeceu em nosso lugar aquilo que nós teríamos de sofrer.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

SÉRIE 1 PEDRO: 11 – O CRISTÃO E OS SOFRIMENTOS


11 – O CRISTÃO E OS SOFRIMENTOS
(10-05-2017)
Introdução: A vida nos reserva momentos bons e momentos ruins. O sofrimento humano tem sido objeto de inúmeros livros, pesquisas e investigações. Saber explicar as razões do sofrimento é um grande desafio para qualquer um de nós. No texto de hoje, o apóstolo Pedro escreve como um legítimo pastor, passando orientações aos crentes para que saibam suportar e lidar com o sofrimento, especialmente aqueles que passamos por causa do evangelho de Cristo.

Texto Bíblico: 1 Pedro 3.13-17

13 Quem há de maltratá-los, se vocês forem zelosos na prática do bem?
14 Todavia, mesmo que venham a sofrer porque praticam a justiça, vocês serão felizes. "Não temam aquilo que eles temem, não fiquem amedrontados. "
15 Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.
16 Contudo, façam isso com mansidão e respeito, conservando boa consciência, de forma que os que falam maldosamente contra o bom procedimento de vocês, porque estão em Cristo, fiquem envergonhados de suas calúnias.
17 É melhor sofrer por fazer o bem, se for da vontade de Deus, do que por fazer o mal.

1 – A CORREÇÃO PREVINE A PUNIÇÃO

“Quem há de maltratá-los, se vocês forem zelosos na prática do bem? (3.13).

SEJA ZELOSO: A palavra “zelosos” tem a mesma raiz de “zelotes”, extremistas políticos que se rebelavam contra o poder romano. Pedro, porém, não está exortando os leitores a se tornarem extremistas políticos, mas a investirem sua energia fazendo o bem. O que Pedro está dizendo é que devemos amar o bem com mesma paixão com a qual o fanático patriota ama seu país.

PRATICAR O BEM: Fazer o bem, ser honesto nos negócios, ser fiel a Deus e nos relacionamentos, ser leal com os amigos e superiores e ser correto nos seus negócios deve ser a prática do cristão que deseja dar bom testemunho e não quer ser sofrer condenação ou ser maltratado. As autoridades são ministros de Deus para promover o bem e coibir o mal (Rm 13.4). Quando alguém age com integridade deve receber os louvores da autoridade. 

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

DIA 32 - O PODER DA PALAVRA NO AVIVAMENTO - 40 DIAS DE JEJUM E ORAÇÃO


DIA 32 - O PODER DA PALAVRA NO AVIVAMENTO

Neemias estava no cativeiro babilônico, servindo numa posição muito elevada como copeiro do Rei. Mas apesar de estar no cativeiro, sempre foi fiel a Deus e aguardava a promessa de libertação. 

A historia é muito bonita relatando como ele teve a graça e favor do rei permitindo que fosse a Jerusalém reconstruir os muros da cidade. Após a reconstrução aconteceu um momento muito especial onde Deus atuou e enviou um poderoso avivamento espiritual. 

No capitulo 8 vemos o poder da Palavra neste avivamento espiritual:

1. A Leitura da Palavra.

1 Quando chegou o sétimo mês e os israelitas tinham se instalado em suas cidades, todo o povo juntou-se como se fosse um só homem na praça, em frente da porta das Águas. Pediram ao escriba Esdras que trouxesse o Livro da Lei de Moisés, que o SENHOR dera a Israel. 
2 Assim, no primeiro dia do sétimo mês, o sacerdote Esdras trouxe a Lei diante da assembleia, que era constituída de homens e mulheres e de todos os que podiam entender.
3 Ele a leu em alta voz desde o raiar da manhã até o meio-dia, de frente para a praça, em frente da porta das Águas, na presença dos homens, mulheres e de outros que podiam entender. E o povo ouvia com atenção a leitura do Livro da Lei. Neemias 8.1-3
Deus promoveu a este ajuntamento e colocou naquelas pessoas fome e sede da Palavra. Impressionante que a leitura durou das 6 da manhã até o meio dia. Só Deus pode fazer isso.

2. O Estudo e aplicação da Palavra. 

7 Os levitas Jesua, Bani, Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã e Pelaías, instruíram o povo na Lei, e todos permaneciam ali. 
8 Leram o Livro da Lei de Deus, interpretando-o e explicando-o, a fim de que o povo entendesse o que estava sendo lido. Neemias 8.7-8
Além da leitura os levitas ajudaram na interpretação e explicação. A ideia é que não fossem somente ouvintes mas praticantes da Palavra.

3. A Palavra trouxe convicção de pecado.

Então Neemias, o governador, Esdras, o sacerdote e escriba, e os levitas que estavam instruindo o povo disseram a todos: "Este dia é consagrado ao SENHOR, o nosso Deus. Nada de tristeza e de choro!" Pois todo o povo estava chorando enquanto ouvia as palavras da Lei. Neemias 8.9
O povo ficou quebrantado ao ouvir a leitura e explicação da Palavra. Todos estavam chorando de arrependimento pois estavam convictos da sua desobediência.

4. Alegria do Senhor por estarem na Palavra. 

10 E Neemias acrescentou: "Podem sair, e comam e bebam do melhor que tiverem, e repartam com os que nada têm preparado. Este dia é consagrado ao nosso Senhor. Não se entristeçam, porque a alegria do SENHOR os fortalecerá".
12 Então todo o povo saiu para comer, beber, repartir com os que nada tinham preparado e celebrar com grande alegria, pois agora compreendiam as palavras que lhe foram explicadas. Neemias 8.10-12 
O povo se alegrou por ouvir, entender e a aplicar a Palavra em suas vidas e agora estavam em paz com Deus.

5. Como resultado fizeram um acordo de obediência integral.
28 "O restante do povo - sacerdotes, levitas, porteiros, cantores, servidores do templo e todos os que se separaram dos povos vizinhos por amor à Lei de Deus, com suas mulheres e com todos os seus filhos e filhas capazes de entender - 
29 agora se une a seus irmãos, os nobres, e se obrigam sob maldição e sob juramento a seguir a Lei de Deus dado por meio do servo de Deus, Moisés, e a obedecer fielmente a todos os mandamentos, ordenanças e decretos do SENHOR, o nosso Senhor. Neemias 10.28-29
Deus operou de tal forma, que os líderes e representantes do povo decidiram assinar um acordo e obedecer os mandamentos que incluíam: 
  • Não dar os filhos em casamento misto com outros povos. 
  • Obedecer o dia de descanso.
  • Contribuir para manter o Templo. 
  • Entregar as primícias para Deus, dos filhos, rebanhos e colheitas. 
  • Entregar os dízimos de tudo.

E no final disseram: Não negligenciaremos o templo do nosso Deus. Neemias 10-39
Impressionante como um avivamento espiritual provoca reações que santificam o povo trazem paz e principalmente manifestam a Glória de Deus. 
Queremos um avivamento desse tipo, resultado da Palavra de Deus.

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MOTIVOS DE ORAÇÃO:
- Ore para que as pregações em nossas igrejas sejam bíblicas. 
- Ore para que Deus atue de tal forma que o povo reconheça seu pecado, se arrependa e volte para a obediência. 
- Peça ao Espírito Santo que desencadeie um grande avivamento em nossas igrejas e nação.


terça-feira, 2 de janeiro de 2018

SÉRIE 1 PEDRO: 10 – O CRISTÃO E SEUS RELACIONAMENTOS


10 – O RELACIONAMENTO DO CRISTÃO COM A IGREJA
(03-05-2017)
Introdução: Nas mensagens anteriores vimos que Pedro escreveu a respeito de 4 assuntos: O CRISTÃO COMO CIDADÃO (2.11-17), O CRISTÃO COMO TRABALHADOR (2.18-25), O CRISTÃO COMO CÔNJUGE (3.1-7) e hoje vamos estudar a abordagem que ele faz do CRISTÃO COMO MEMBRO DA IGREJA (3.8-12). O apóstolo deixa de falar a grupos específicos dentro da igreja para falar a todo o povo. 

Texto Bíblico: 1 Pedro 3.8-12
8 Quanto ao mais, tenham todos o mesmo modo de pensar, sejam compassivos, amem-se fraternalmente, sejam misericordiosos e humildes.
9 Não retribuam mal com mal nem insulto com insulto; pelo contrário, bendigam; pois para isso vocês foram chamados, para receberem bênção por herança.
10 Pois, "quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade.
11 Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança.
12 Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal".

1 - RELACIONAMENTO COM OS IRMÃOS

“Quanto ao mais, tenham todos o mesmo modo de pensar, sejam compassivos, amem-se fraternalmente, sejam misericordiosos e humildes. (3.8). O relacionamento de uns com os outros é um dos grandes desafios da vida cristã. Onde houver “gente”, haverão conflitos, desavenças, divergências de pensamentos e de opiniões. Saber lidar com as diferenças e amar o próximo é uma tarefa árdua, porém, se queremos ser verdadeiros cristãos, precisamos aprender essa lição.
 Amar os irmãos pode se tornar uma tarefa árdua. Saber conviver com alguém que é totalmente diferente da gente, não é fácil.Para nos auxiliar, nesse verso Pedro nos recomenda algumas atitudes repletas de sabedoria:
  • A UNIDADE DE PENSAMENTO. A unidade da igreja não é sinônimo de uniformidade, mas de cooperação em meio à diversidade. Somos um corpo com diferentes membros. Não competimos uns com os outros; cooperamos mutuamente. Entre os membros da igreja de Deus não deve existir partidarismo nem vanglória. Em vez de pensar apenas no que é propriamente seu, cada irmão deve pensar no que é do outro, em como honrá-lo. 

Certamente o que Pedro está dizendo é que, com respeito a Cristo e sua obra, devemos ter a mesma convicção. Essa convicção nos é dada pela Palavra de Deus. Que as diferenças não dividam, mas enriqueçam a igreja. Assim, ele exorta os crentes a “viver em harmonia”.
Poderíamos sintetizar esse ponto com a conhecida expressão: 
“NAS COISAS FUNDAMENTAIS, UNIDADE; 
NAS COISAS NÃO ESSENCIAIS, LIBERDADE; 
E EM TODAS AS COISAS, CARIDADE”.
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