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segunda-feira, 5 de junho de 2017

SALMOS 23: 4 - NÃO TEMEREI MAL ALGUM


SÉRIE DE MENSAGENS – SALMOS 23
4 - NÃO TEMEREI MAL ALGUM
(30-04-2017)

INTRODUÇÃO: Quem nunca sentiu medo? Quem nunca se viu tomado de medo diante de determinada circunstância ou só de ouvir falar de uma ocorrência de violência? O medo nos cerca, nos intimida e pode até nos acorrentar. No verso 4 que vamos estudar hoje o salmista nos apresenta a figura do bom pastor numa outra perspectiva: como a de um viajante que precisa passar por vale de sombra de morte. A presença do Senhor nos garante a tranquilidade e a paz mesmo nas maiores dificuldades, mesmo nas maiores crises. ALELUIA.

Texto Bíblico : Salmo 23

1 – E SE PASSAR PELO VALE
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte...”

O VALE DA VIOLÊNCIA: Inumeráveis são os perigos pelos quais passamos e
temos que passar nessa vida. A cada dia têm se multiplicado a violência e as situações perigosas ao nosso redor
  • JÁ NÃO SE BRINCA NA RUA 
  • JÁ NÃO SE ANDA COM TRANQUILIDADE MESMO À LUZ DO DIA. 
  • ANDAR SOZINHO À NOITE TORNOU-SE QUASE IMPOSSÍVEL 

O VALE DAS INCERTEZAS: as dúvidas e incertezas produzidas pelos dias loucos que estamos vivendo tem causado medo, insegurança, ansiedade, precipitação e até mesmo desespero. 
As incertezas vão desde a qual melhor profissão a escolher, qual faculdade cursar, e avançam sobre a vida pessoal. Ficamos inseguros quanto ao sustento pessoal, da família, se vamos manter nosso emprego, se vamos conseguir a tão sonhada casa própria, etc. Até mesmo os tresloucados movimentos de um ditador na Coreia do Norte nos causam incertezas sobre a paz mundial e até mesmo sobre o fim do mundo. Quando passar pelo vale das incertezas, lembre-se do que Jesus prometeu: “No mundo tereis aflições. Mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo. (João 16:33)

O VALE DA ENFERMIDADE: A história de Jó é uma prova do quanto uma enfermidade nos causa medo e põe a nossa fé e fidelidade a Deus à prova. Passar pelo vale da enfermidade é algo dramático. Adorar a Deus em meio ao sofrimento é algo extremamente difícil, porém necessário. Mesmo no vale da enfermidade, precisamos adorar a Deus, como diz o cântico: “Se Deus fizer, Ele é Deus, Se não fizer, Ele é Deus, Se a porta abrir, Ele é Deus, mas se fechar, continua sendo Deus.... 
O salmista nos inspira a crer: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Salmos 30:5)

O VALE DA ENFERMIDADE PODE SER O DO DESCANSO. O DA INTIMIDADE COM DEUS. O CAMINHO DE SE OBTER UMA EXPERIÊNCIA COM O SENHOR. O DO LIVRAMENTO DE UM MAL MAIOR. 

ILUSTRAÇÃO: A CARRETA E A SOMBRA: 

Donald Barnhouse foi um pastor presbiteriano nos EUA. 
Ele casou-se com Rute e eles tiveram quatro filhos. 
Quando a sua caçula estava ainda bem pequena, a sua esposa Rute descobriu que estava com câncer. Depois de muita luta enfrentando a doença, ela faleceu. No dia do sepultamento da sua esposa, o pastor Donald foi surpreendido com uma pergunta da sua filhinha Dorothy:
 - Papai, se Jesus morreu, porque a mamãe tinha que morrer também? 
Depois de alguns instantes em silêncio, a sombra de uma enorme carreta que passava pela rua, cobriu o carro deles e ele respondeu à filha:
- Querida, o que é melhor acontecer: Uma carreta como essa passar por cima de nós ou somente a sombra dela?
A menina rapidamente respondeu: - Lógico que a sombra.
Ele então replicou: - Então, foi a carreta que passou por cima de Jesus, mas apenas a sombra dela passou sobre a mamãe. 

“Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53.5)

No vale aprofundamos nossa comunhão com Deus: No vale a ovelha depende irrestritamente do seu pastor, obrigando-a a ter uma sintonia plena, total e irremediável. É atravessando o vale que podemos dizer como Jó: “Antes eu te conhecia de ouvir falar, mas agora os meus olhos te vêem” (Jó 42:5). Ali conhecemos a eficiência do pastor; entramos em afinidade com ele; dependemos dele para tudo.

2 – NÃO TEMEREI
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte não temerei mal algum...”

Ter problemas na vida é inevitável. Acaba uma luta começa outra. A vida é assim. Temos problemas. Isso é normal. Não se engane, não tem como viver a vida sem problemas, lutas e dificuldades.
A presença de Deus é o antídoto para o nosso medo. No vale não precisamos ter medo: Andar com este pastor significa garantia de que nunca mais precisaremos ter medo de nada. O Pastor não nos dá a garantia de sempre andar por lugares seguros. Ele não nos dá a garantia de que nossos inimigos não nos tentarão atacar. Ele não nos dá a garantia de que não teremos sofrimentos. A garantia que temos é que ele nos protegerá e não nos desamparará nunca. No vale, conhecemos a fidelidade do pastor.

CADA FASE DA NOSSA VIDA TEM UM PROPÓSITO, CADA ACONTECIMENTO CONTRIBUI PARA O NOSSO CRESCIMENTO, A CADA ETAPA UM APRENDIZADO, A CADA DESAFIO UMA CONQUISTA  


NÃO IMPORTA QUAL SEJA A ESTAÇÃO QUE VOCÊ ESTÁ VIVENDO, DEUS ESTÁ CONTIGO, ELE É FIEL, ELE NÃO NOS ABANDONA, NELE NÃO HÁ SOMBRA DE VARIAÇÃO. ELE É O MESMO ONTEM, HOJE E ETERNAMENTE. 
“Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão.” (Salmos 37.25)

Podemos ter certeza de uma coisa: ainda que venhamos a sofrer e chorar, ainda que venhamos a descer aos vales escuros da vida, sabemos que o Pai das luzes está preparando para nós coisas boas, coisas que vão contribuir para o nosso eterno bem: Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum.


3 – O SENHOR ESTÁ COMIGO
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte não temerei mal algum, porque tu estás comigo;”

NOS DIAS MAIS SOMBRIOS, DEUS ESTÁ CONOSCO: No vale estamos com o Pastor: No vale, a ovelha aprende que o segredo da sua vida não são os lugares por onde ela passa, mas com quem ela passa. A ovelha tem a consciência de que, andando com este pastor, ela terá momentos de descanso, de saciedade, mas também de angústia e de dor. 

O QUE IMPORTA É A PRESENÇA DO PASTOR: O lugar onde ela é levada não importa. O importante é a presença do pastor.
Lembre-se: UM COM DEUS É MAIORIA!
“Que diremos pois a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Romanos 8.31)
Ele é o nosso pastor. E os nossos olhos só precisam enxergar uma coisa: ele. Os nossos pés só precisam seguir um rastro: o dele. Nossas pisadas só precisam acomodar-se a uma pegada: a dele. Nosso coração só precisa seguir uma batida: a dele. Quando passarmos pelo vale da sombra da morte, não devemos perguntar o porquê. Não teremos resposta. Apenas devemos confiar.

4 – COM AMOR ME CORRIGE E ME CONSOLA
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam”
É um costume antigo no Oriente Médio, quando o pastor sai para o pasto carregar apenas uma vara e um cajado. Esta é sua “arma” de poder, defesa e autoridade. 
VARA – DISCIPLINA DE DEUS: A vara era uma extensão do braço e constituía o símbolo da sua força, era sua segurança e do seu rebanho, pois com ela afastava os predadores, além de servir como instrumento para disciplinar e corrigir ovelhas rebeldes que insistiam em se afastar do grupo.
As vezes, Deus nos corrige e nos disciplina, como um pastor que chega a quebrar a perna de uma ovelha peralta para evitar que ela pereça nos abismos da vida, devorada pelos predadores. A ovelha pode achar a atitude do pastor um gesto radical, mas entre o conforto e a salvação da ovelha, o pastor sempre vai escolher a segunda opção. Nenhum filho fica alegre em ser disciplinado. Nenhuma pessoa salta de alegria por estar passando por uma provação. Mas, no fim, a disciplina produz fruto pacífico de justiça.

CAJADO: CUIDADO DE DEUS
Num certo sentido esse é o instrumento do ovelheiro. É a única profissão que o profissional necessita cajado. Ele representa o interesse e a compaixão que o pastor sente pelo seu rebanho. Enquanto a vara comunica o conceito de autoridade, poder, disciplina e defesa contra o perigo, a palavra “cajado” fala de tudo que é magnânimo e bom.

O cajado tem três funções importantes:
  1. Trazer a ovelha para um contato mais íntimo com o pastor. Ele usa esse instrumento, por exemplo, para erguer um cordeirinho recém-nascido e reconduzi-lo à mãe, se por acaso esses se separam.
  2. É usado para trazer as ovelhas, velhas ou jovens, para junto de si, a fim de examinar-lhes.
  3. E, finalmente, o cajado é utilizado para dirigir as ovelhas. Várias e várias vezes o pastor precisa conduzi-la para entrar em um portão ou ao longo de uma estrada, e ele o faz encostando levemente a ponta longa da vara no flanco do animal, e assim guia a ovelha ao caminho que deseja.

O cajado do pastor traz consolo a nossa alma. O cristão tem a certeza de que o sofrimento não vem para destruí-lo, mas para colocá-lo mais perto de Deus. As tribulações não podem nos afastar de Deus. 


Outras mensagens:

2 - SALMOS 23: 2 - ELE CUIDA DE MIM




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