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sábado, 5 de maio de 2018

SÉRIE 1 PEDRO: 16 – EXORTAÇÕES AOS LÍDERES, AOS JOVENS E A TODA IGREJA


16 – EXORTAÇÕES AOS LÍDERES, AOS JOVENS E A TODA IGREJA
(21-06-2017)
Introdução: O apóstolo Pedro está concluindo sua primeira carta. Faz as últimas exortações à igreja. Tem ainda uma palavra específica aos líderes e aos jovens, para então oferecer uma aplicação geral a todos os cristãos.

Texto Bíblico: 1 Pedro 5.1-7
1 Portanto, suplico aos presbíteros que há entre vós, eu que sou presbítero com eles, testemunha dos sofrimentos de Cristo e participante da glória que será revelada:
2 pastoreai o rebanho de Deus que está entre vós, cuidando dele não por obrigação, mas espontaneamente, segundo a vontade de Deus; nem por interesse em ganho ilícito, mas de boa vontade;
3 nem como dominadores dos que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho.
4 Quando o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imperecível coroa da glória.
5 Do mesmo modo, vós, os mais jovens, sujeitai-vos aos presbíteros. Tende todos uma disposição humilde uns para com os outros, porque Deus se opõe aos arrogantes, mas dá graça aos humildes.
6 Portanto, humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus, para que ele a seu tempo vos exalte,
7 lançando sobre ele toda vossa ansiedade, pois ele tem cuidado de vós.

1 – UM APELO À LIDERANÇA

O apóstolo Pedro faz um apelo veemente aos líderes. Mesmo tendo-se apresentado como apóstolo no início da epístola (1.1), agora, na conclusão, apresenta-se como presbítero (5.1). O apóstolo tem uma responsabilidade por todas as igrejas, ao passo que o presbítero tem uma responsabilidade mais restrita pelo grupo local de cristãos.
Antes de exortá-los, coloca-se como sympresbyteros, ou seja, copresbítero, na mesma posição dos exortados. Quão distante é a atitude de Pedro da posição em que o catolicismo romano o colocou! A declaração de que Pedro foi o primeiro papa, o bispo universal da igreja, o vigário de Cristo na terra, a pedra fundamental sobre a qual a igreja foi edificada, está em total desacordo com o ensino das Escrituras. O cabeça, o bispo universal e a pedra fundamental sobre a qual a igreja está edificada é o Senhor Jesus Cristo. O vigário de Cristo na terra, ou seja, o substituto de Cristo na terra, é o Espírito Santo que foi enviado para estar para sempre com a igreja. Constitui- -se um terrível engano colocar Pedro ou qualquer outro homem nessa posição que só pertence ao próprio Deus.


1º - OS LÍDERES SÃO APRESENTADOS. 1 Portanto, suplico aos presbíteros que há entre vós, eu que sou presbítero com eles, testemunha dos sofrimentos de Cristo e participante da glória que será revelada: (5.1). 

UM APELO INTENSO: Trata-se de um apelo intenso, veemente, urgente, regado de ternura. Em vez de mandar, Pedro prefere rogar, e rogar com senso de urgência.

UM APELO AOS LÍDERES: Os destinatários do apelo. Pedro endereça sua palavra “aos presbíteros” que lideravam as igrejas. Esses homens eram os pastores do rebanho. Cabia a eles a responsabilidade de cuidar do rebanho. Deviam apascentar as ovelhas e protegê-las dos perigos. Na verdade, os presbíteros eram os anciãos que lideravam as igrejas (At 20.17), os bispos que supervisionavam as igrejas e os pastores que apascentavam as igrejas (At 20.28). 

PEDRO NÃO SE COLOCA ACIMA: O remetente do apelo. Pedro apresenta-se como um presbítero entre os outros presbíteros, e não acima deles. Na igreja de Deus não há hierarquia. Temos funções diferentes no corpo, mas não escalonamento de poder. Somos todos servos do mesmo Senhor. A posição de Pedro é extremamente relevante, porque, durante séculos o catolicismo romano o tem considerado papa da igreja, o bispo dos bispos, o substituto de Cristo na terra. Pedro refuta essa idéia ao colocar-se no mesmo nível dos demais presbíteros, e não acima deles. Pedro ainda se apresenta como testemunha dos sofrimentos de Cristo e coparticipante da glória que há de ser revelada. 

TESTEMUNHA: Pedro viu o Pastor morrer pelas ovelhas, e a memória de tal amor constrangeu-o a cuidar das ovelhas como um fiel pastor auxiliar. Kistemaker diz que o termo “testemunha” tem dupla conotação: ver alguma coisa que aconteceu e proclamar a mensagem do acontecimento. Pedro proclamou a mensagem da salvação porque foi testemunha ocular do sofrimento que Jesus enfrentou no Getsêmani, perante o Sinédrio, perante Pilatos e no Calvário.

2 – EXORTAÇÕES À LIDERANÇA

Depois de identificar-se com a liderança das igrejas dispersas, Pedro passa a exortar esses presbíteros mediante uma série de contrastes. Uma ordem expressa é dada: Pastoreai o rebanho de Deus... (5.2a). O grupo dos eleitos (1.1), o povo de Deus (2.9,10), a casa de Deus (4.17), é agora chamado de rebanho (5.2). Com respeito ao pastoreio do rebanho, três orientações práticas são oferecidas.

1. NÃO POR CONSTRANGIMENTO, MAS ESPONTANEAMENTE. “pastoreai o rebanho de Deus que está entre vós, cuidando dele não por obrigação, mas espontaneamente, segundo a vontade de Deus” (5.2a). 
DEUS NUNCA PASSOU AOS PRESBÍTEROS O DIREITO DE POSSE DAS OVELHAS. Cabe ao presbítero alimentar, proteger e conduzir as ovelhas de Deus. 

VERDADEIRO CHAMADO: Pedro diz que a liderança na igreja não é algo imposto pela coerção, mas algo voluntário. Ninguém pode ser constrangido a ocupar uma posição de liderança na igreja. O presbiterato deve ser um ministério espontâneo (lTm 3.1). O comissionamento divino não contradiz a aspiração humana.

CUIDANDO COM ALEGRIA: Warren Wiersbe entende que Pedro está alertando aqui para o perigo da preguiça. Há muitos pastores preguiçosos, que não suam a camisa nem se afadigam na Palavra (lTm 5.17). Há muitos pastores que apascentam a si mesmos em vez de cuidarem do rebanho. Buscam as benesses do ministério em vez de se gastarem pelo ministério (2Co 2.17). Buscam glórias para si em vez de conhecerem o estado do seu rebanho. 
O profeta Ezequiel denunciou os pastores que apascentavam a si mesmos e comiam as carnes das ovelhas, vestindo-se de sua lã em vez de alimentar as ovelhas; pastores que não fortaleciam as ovelhas fracas nem curavam as doentes; pastores que não iam buscar as ovelhas desgarradas nem procuravam as perdidas (Ez 34.1-4).

2. NÃO POR SÓRDIDA GANÂNCIA, MAS DE BOA VONTADE. ...nem por interesse em ganho ilícito, mas de boa vontade; (5.2b). 


MINISTÉRIO NÃO É PROFISSÃO, E PASTOR NÃO É FUNCIONÁRIO. A liderança na igreja não é um posto de privilégio, mas de serviço. O presbítero não deve visar lucro pessoal, mas a glória de Deus.
A igreja não é uma empresa cuja finalidade é o enriquecimento de seus líderes. A recompensa financeira jamais deve ser a motivação para alguém exercer o pastorado. Um espírito mercenário é incompatível com o exercício desse nobre ofício. Exercer liderança na igreja por sórdida ganância é um grave pecado contra Cristo, o Senhor e dono da igreja. Se Pedro alertou para o perigo da acomodação na primeira exortação, agora alerta também para o perigo da cobiça. A palavra grega ascrokerdeia traz a idéia de ganância indigna e mesquinha, de lucro vergonhoso e desonesto. Definia a classe de pessoas que nunca serve alimento suficiente às visitas para servir o dobro para si, ou que só vai a uma programação especial quando alguém lhe paga a entrada. Trata de um indivíduo sovina, pão-duro e avarento.
Na igreja primitiva havia exploradores itinerantes que saíam percorrendo as igrejas, buscando os bens dos cristãos, em vez cuidar do povo. Paulo denuncia essa prática e dá o seu exemplo (At 20.33; ICo 9.12; 2Co 12.14; lTs 2.9). 
Concordo com o que diz Selwyn: “O que é proibido não é o desejo de ter remuneração justa, mas o amor sórdido ao lucro”.

3. NÃO COMO DOMINADORES, MAS COMO MODELOS. nem como dominadores dos que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho.  (5.3). 

NÃO À DITADURA E À TIRANIA: Pedro agora alerta para o perigo da ditadura e da tirania. Os presbíteros recebem autoridade diretamente do Supremo Pastor (5.4) por meio do Espírito Santo (At 20.28). Porém, não devem fazer mau uso dessa autoridade.

SER EXEMPLO – VIVER O QUE PREGA: O presbítero deve ser um exemplo para a igreja, e não um ditador na igreja. Deve andar na frente do rebanho como modelo, e não atrás do rebanho para fustigá-lo e ameaçá-lo. Jesus ensinou que liderança é serviço. Sendo ele o Mestre e o Senhor, usou a bacia e a toalha como emblemas do seu reino (Jo 13.4,5). Na igreja de Deus, ser grande é ser servo de todos. O próprio Filho de Deus disse que não veio para ser servido, mas para servir (Mc 10.45). Não há espaço na igreja de Deus para um líder déspota e ditador. 
O papel do líder não é dominar o povo de Deus com rigor desmesurado, mas ser exemplo. O problema é que hoje temos celebridades demais e servos de menos. “O Satanás” de John Milton pensava que era melhor reinar no inferno do que servir no céu. Aos seus ambiciosos discípulos, Jesus advertiu: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. “Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Mc 10.42b-44).

4º - OS LÍDERES SÃO GALARDOADOS. Quando o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imperecível coroa da glória. (5.4). 

O SUPREMO PASTOR: Jesus é o bom, o grande e o Supremo Pastor das ovelhas. Como bom pastor ele deu sua vida pelas ovelhas (Jo 10.11); como grande Pastor, ele vive para as ovelhas (Hb 13.20,21); como Supremo Pastor, ele voltará para as ovelhas (5.4). A palavra grega archipoimenos, traduzida por “Supremo Pastor”, significa o primeiro e o maior pastor. Concordo com Mueller quando ele diz que a Igreja tem um só Pastor, que guia todos os cristãos ao aprisco celeste.334 Os presbíteros são pastores auxiliares sob a autoridade do Supremo Pastor. 

FIDELIDADE AO SENHOR: Os presbíteros que servem com fidelidade ao Senhor da igreja têm a promessa de que, quando Jesus voltar, em majestade e glória, receberão de suas mãos a coroa da glória. 

IMARCESSÍVEL COROA DE GLÓRIA: No tempo de Pedro, havia diversos tipos de coroas. A mencionada pelo apóstolo é a coroa de um atleta, normalmente uma guirlanda de folhas ou flores que murchava rapidamente. A coroa do presbítero fiel é uma coroa de glória, uma coroa imarcescível. A Bíblia fala de coroa da alegria (lTs 2.19), coroa da justiça (2Tm 4.8), coroa da vida (Tg 1.12; Ap 2.10) e coroa de glória (IPe 5.4). Haverá ampla recompensa da parte de Cristo para aqueles que o servirem com fidelidade.
O presbítero precisa fazer a obra de Deus com a motivação certa. Warren Wiersbe aborda essa questão como segue:
A única recompensa que devemos nos esforçar para obter é o “Muito bem!” do Salvador e a coroa incorruptível de glória que acompanha esse louvor. Que alegria enorme será colocar essa coroa aos pés do Senhor (Ap 4.10: os vinte e quatro anciãos se prostram diante daquele que está assentado no trono e adoram aquele que vive para todo o sempre. Eles lançam as suas coroas diante do trono, dizem: "Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de receber a glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existem e foram criadas" Apocalipse 4:10,11) e reconhecer que tudo que fizemos foi por sua graça e poder (ICo 15.10) e para sua glória (4.11).335
Os pastores não devem jamais se esquecer de que prestam contas diretamente a Jesus. Devem lembrar-se de que a igreja pertence a Jesus e de que servem ao Pastor Mestre até sua volta. Como copastores de Jesus, eles guiam suas ovelhas para os verdes pastos de sua Palavra e dão a elas o alimento espiritual.

3 - UMA PALAVRA À JUVENTUDE

Depois de exortar especificamente os líderes, Pedro passa a exortar especificamente os jovens: Do mesmo modo, vós, os mais jovens, sujeitai-vos aos presbíteros.... (5.5a). Os jovens precisam ter a humildade para aprender com os mais velhos e respeitar a liderança dos presbíteros. Desacatar e desrespeitar os mais velhos não é uma atitude digna de um jovem cristão.

EMBORA IDADE NÃO SEJA SINÔNIMO DE MATURIDADE, não deve existir dentro da igreja conflito de gerações. É muito frequente os mais velhos resistirem às mudanças e os mais jovens desvalorizarem a herança do passado. Embora não devemos sacralizar a idade, devemos manter o princípio de honra aos mais velhos por parte dos jovens.
O termo grego neoteroi, literalmente “os mais moços”, contrasta com os presbyteroi, literalmente “os mais velhos”. Mueller sugere, portanto, que neoteroi represente aqui toda a comunidade, ou seja, os que não são presbíteros.337 “Sede submissos” é a tradução de hypotagete, a mesma palavra que aparece em (2.13,18;3.1). A submissão é uma característica do comportamento cristão, a decisão de se postar debaixo da liderança de outros, por amor à ordem e para a prática do bem.338

4 - UMA PALAVRA A TODA A IGREJA SOBRE RELACIONAMENTOS

Depois de falar especificamente aos presbíteros e aos jovens, Pedro volta sua atenção novamente para toda a igreja. Agora, ele faz três abordagens acerca dos nossos relacionamentos.

1º - O RELACIONAMENTO COM OS IRMÃOS. ... Tende todos uma disposição humilde uns para com os outros, porque Deus se opõe aos arrogantes, mas dá graça aos humildes. (5.5b). Pedro dá uma ordem, e em seguida, oferece a razão dupla pela qual os cristãos devem cumpri-la. Eles devem cingir-se de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graças aos humildes. A palavra enkombosasthe significa “vestir um avental”, cingir-se bem firmemente com alguma peça de roupa; é uma figura para a disposição resoluta com relação a alguma coisa. O que é vestido é a humildade. Se os jovens precisam ser submissos, todos os cristãos precisam vestir-se com a túnica da humildade. A HUMILDADE É O PORTAL DA HONRA, ENQUANTO A SOBERBA É A PORTA DE ENTRADA DA QUEDA. Deus declara guerra aos orgulhosos, mas concede sua graça aos humildes (Pv 3.34). Warren Wiersbe diz que Deus resiste aos soberbos porque odeia o pecado do orgulho (Pv 6.16,17; 8.13). Foi o orgulho que transformou Lúcifer em Satanás (Is 14.12-15). Foi o orgulho que instigou Eva a comer o fruto proibido.

2º - O RELACIONAMENTO COM DEUS. “Portanto, humilhai-vos sob a
poderosa mão de Deus, para que ele a seu tempo vos exalte,  (5.6). Depois de falar sobre a humildade no plano horizontal, Pedro menciona a necessidade de humildade no plano vertical. Aqueles que se humilham diante de Deus serão exaltados por ele, mas os que se exaltam serão humilhados. 

HUMILDADE NO PLANO VERTICAL: Jesus ilustrou esse princípio com a parábola do fariseu e do publicano (Lc 18.9-14). Aquele que enalteceu suas próprias virtudes, dando nota máxima a si mesmo, e, assacou suas mais ferinas acusações contra o próximo, não alcançou misericórdia; mas quem se penitenciou diante de Deus saiu justificado. Os que se humilham serão oportunamente exaltados por Deus. Concordo com Warren Wiersbe no sentido de que a chave para a compreensão desta passagem é a expressão “em tempo oportuno”. Deus nunca exalta uma pessoa até que ela esteja pronta para isso. Primeiro a cruz, depois a coroa; primeiro o sofrimento, depois a glória.

3º - O RELACIONAMENTO CONOSCO MESMOS. lançando sobre ele toda vossa ansiedade, pois ele tem cuidado de vós. (5.7). 
ANSIEDADE – ESTRANGULAMENTO: A ansiedade é uma espécie de autofagia. A palavra grega empregada para ansiedade significa “estrangulamento”. Ansiedade é sufocar, apertar o pescoço, estrangular. Kistemaker, citando o lingüista Thayer, diz que ansiedade significa também “ser atraído por diferentes direções”.343 Não temos força para carregar o peso da ansiedade. Esse peso é estrangulador. Precisamos tirar esse fardo de sobre nós e lançá-lo sobre Deus. O salmista recomendou: Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá (SI 55.22a). Jesus Cristo ensinou: Não andeis ansiosos pela vossa vida (Mt 6.25b). E Paulo ordenou: Não andeis ansiosos de coisa alguma (Fp 4.6).

A ANSIEDADE É O MAL DO SÉCULO. Atinge pequenos e grandes, ricos e pobres, doutores e analfabetos, religiosos e ateus. A ansiedade é inútil, pois não podemos acrescentar um cô- vado à nossa existência, por mais ansiosos que estejamos. Está provado que 70% os assuntos que nos deixam ansiosos nunca se concretizarão. Assim, sofremos inutilmente. E, se esses problemas vierem a se realizar, sofreremos duas vezes. 

É PREJUDICIAL: A ansiedade é prejudicial, pois não nos ajuda a resolver os possíveis problemas do amanhã e ainda nos rouba as energias de hoje. A ansiedade é sinônimo de incredulidade, pois são os gentios que não conhecem a Deus que se preocupam com o que vao comer e beber. Nós, porém, devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, sabendo que as demais coisas nos serão acrescentadas.
Concordo com William MacDonald quando ele diz que a incredulidade é pecado porque nega a sabedoria de Deus, já que subentende que Deus não sabe o que está fazendo com a nossa vida; ela nega o amor de Deus, pois supõe que Deus não se importa com o que estamos passando; e nega, outrossim, o poder de Deus, pois presume que Deus não é suficientemente capaz de nos libertar de tudo o que nos causa preocupação.

LANÇAR: Pedro usa o termo lancem, e no grego fica implícito que lançar é um único ato que exige esforço no sentido de arremessar alguma coisa para longe de nós. 

TODA ANSIEDADE: Pedro diz que devemos lançar sobre o Senhor toda a nossa ansiedade, e não apenas parte dela. Não devemos lançar a ansiedade sobre ele aos poucos, retendo as preocupações que acreditamos sermos capazes de resolver por conta própria. Guardar “pequenas ansiedades” fará que elas logo se transformem em grandes problemas.


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