SEJA GRATO
“Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre. Dai graças ao Deus dos deuses, porque a sua benignidade dura para sempre”.
(Salmos 136:1,2)
Não sabemos por quem este salmo foi escrito, mas sabemos que foi cantado na inauguração do templo de Salomão (2Cr 7.2, 6), e pelos exércitos de Josafá quando eles celebraram a vitória no deserto de Tecoa (2Cr 20.22). Cada um dos 26 versículos que o compõe encerram-se com a afirmação: “Porque a sua benignidade dura para sempre”, é como uma espécie de refrão que logo dá para imaginar todo o povo repetindo numa só voz essa adoração a Deus. Por sua forma marcante podemos concluir que era um hino popular entre o antigo povo de Deus. Tendo ele um coro sólido, simples, certamente deveria ser um dos favoritos nas celebrações de culto ao Senhor. Sua mensagem de nada mais trata que não e tão somente o louvor e gratidão, por isso só pode ser apreciado plenamente por um coração piedosamente agradecido.
Podemos dividi-lo da seguinte maneira:
- Dos versos de 1 a 3 - Louvor triplo ao Senhor Triúno (Sl 136.1-3),
- Dos versos 4 a 9 – Louvor ao Deus criador (Sl 136.4-9)
- Dos versos 10 a 15 – Exalta os atos de livramento do Egito (Sl 136.10-15)
- Dos versos 16 a 22 – Falam sobre a viajem pelo deserto e a entrada em Canaã.
- Os versos 23 e 24 – São dois versículos alegres de gratidão pessoal por misericórdia presente (Sl 136.23-24)
- O verso 25 – Louva pela providência universal do Senhor,
- E o verso 26 – Um versículo para estimular o louvor incessante.
Como é precisamos de tempo em tempo refrescarmos a nossa memória com as lembranças de tantas bênçãos e dádivas maravilhosas que recebemos do Senhor. Logo me lembro da expressão do Hino 329 CC “Conta as Bênçãos” cujo refrão cantamos assim:
“Conta as bênçãos, conta quantas são.
Recebidas da divina mão.
Recebidas da divina mão.
Uma a uma, dize-as de uma vez,
Hás de ver surpreso quanto Deus já fez.”
Hás de ver surpreso quanto Deus já fez.”
Conta-se que o grande poeta Olavo Bilac foi abordado por um comerciante que lhe pediu:
– Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal? Olavo Bilac aceitou o pedido e escreveu assim:
"Vende-se uma encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um límpido ribeirão. A casa é banhada pelo sol nascente, e proporciona uma sombra tranqüila às tardes, na varanda".
Meses depois, o escritor encontra-se com aquele homem e lhe pergunta: E então, vendeu o sítio? – Nem penso mais nisso – disse ele – quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha em minhas mãos!
Seja grato hoje e sempre. Saiba reconhecer as grandes bênçãos, chuvas de bênçãos, que Deus derrama sobre a sua vida todos os dias. Diante das pequenas e grandes coisas adore você também dizendo: “Porque a sua benignidade dura para sempre”.
Amém!
Pr. Dener Maia
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