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quarta-feira, 20 de julho de 2011

NÃO QUERO MAIS SER EVANGÉLICO!



Vivemos dias agudos, onde o termo "evangélico" tem sido associado a tanto erro e bizarrice, que tem sido difícil se nomear evangélico em alguns setores ou ambientes. O desconforto é tão grande que a Igreja Eangélica Brasileira está precisando passar por uma nova "reforma" à semelhança da primeira reforma com Martinho Lutero. É lamentável e vergonhoso o que estão fazendo com o puro evangelho do Senhor Jesus.

"Irmãos, uni-vos! Pastores evangélicos criam sindicato e cobram direitos trabalhistas das Igrejas". Esse, o título da matéria, chocante, publicada pela revista Veja de 9 de junho de 1999 anunciando formação do "Sindicato dos Pastores Evangélicos no Brasil".
 
Foi a gota d'água! Ao ler a matéria acima finalmente me dei conta de que o termo "evangélico" perdeu, por completo, seu conteúdo original. Ser evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais ser praticante e pregador do Evangelho (Boas Novas) de Jesus Cristo, mas, a condição de membro de um segmento do Cristianismo, com cada vez menor relacionamento histórico com a Reforma Protestante - o segmento mais complicado, controverso, dividido e contraditório do Cristianismo. O significado de ser pastor evangélico, então, é melhor nem falar, para não incorrer no risco de ser grosseiro.
 
Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai porque, segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra especializada ou por "profissionais da fé". Voltemos à consciência de que o Caminho, a Verdade e a Vida é uma Pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa Pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo. Quero os dogmas que nascem desse encontro: uma leitura bíblica que nos faça ver Jesus Cristo e não uma leitura bibliólatra. Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter.
 
Chega dessa "diabose"! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.

Voltemos ao amor, à convicção de que ser cristão é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos: voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam - em profundo amor e senso de dependência: quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome "meu", mas, o pronome "nosso".
 
Para que os títulos: "pastor", "reverendo", "bispo", "apóstolo", "patriarca" (incluído por mim) o que eles significam, se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo! Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, "onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu lá estarei" de Mateus 18.20. Que o culto seja do povo e não dos dirigentes - chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social.
 
Chega de ministérios megalômanos onde o povo de Deus é mão de obra ou massa de manobra!

Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao "instruí-vos uns aos outros" (Cl 3. 16).

Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou a sermos uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece:
"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. "(Mt 5.16).
Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras "todo o Evangelho ao homem... a todos os homens". Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que "acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos", sem adulterar a mensagem.

Fonte: Liderança / Por Ariovaldo Ramos

quarta-feira, 6 de julho de 2011

MÚSICA: VASO NOVO (BANDA SEMELHANÇA)



Adore a Deus junto com a Banda Semelhança. Esta música: "Vaso Novo" é de autoria do irmão Everaldo Bugéu. A Banda Semelhança nasceu na Primeira Igreja Batista em São Vicente - SP onde o Bugéu e seu filho Dylan (baterista) são membros. Se você desejar convidar a Banda para uma apresentação na sua Igreja ou Região, basta entrar em contato pelo telefone: (13) 9104-7232 ou (13)  3026-9608. Mais informações no site:

terça-feira, 5 de julho de 2011

IT IS WELL / Hino Sou Feliz (398 CC)



Alguns Hinos que cantamos estão intrinsecamente ligados à nossa história. Ao cantá-los vem à nossa memória, fatos, momentos marcantes, experiências vividas com nosso Deus e momentos de profunda adoração que nos fazem tão bem, que nos aproximam do Senhor e nos fazem lembrar de promessas e verdades contidas na palavra de Deus que não podemos esquecer.

Este vídeo do Grupo 4Him, é um arranjo primoroso de um desses Hinos: 398 CC "Sou Feliz". Tão imprecionante como a mensagem que este hino nos traz é a história trágica vivida pelo nosso irmão Horatio Gates Spafford. Mesmo após perder suas filhas num naufrágio, ele encontrou forças em Deus, certamente resultado de um relacionamento íntimo com o Pai, e da sua dor, nasceu este hino que tem atravessado gerações, se tornando um marco da fá cristã.

As legendas contêm a letra original em inglês e a versão em português conforma encontramos no nosso Hinário Cantor Cristão.

Sejamos nós como o autor deste hino: Quando tudo parecer que é o fim, cantemos: " It is well with my soul" (Está tudo bem com minha alma), ou simplesmente, "Sou feliz, com Jesus meu Senhor!"

Pr. Dener Maia

segunda-feira, 4 de julho de 2011

DEVOCIONAL: VIDA PLENA






“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com plenitude.” (João 10.10)



Era um culto no domingo pela manhã. Boa música, momentos de quebrantamento, momentos de comunhão e de celebração da ceia do Senhor. Aquele culto já estava diferente dos demais. Todos estavam sentindo um agir diferente de Deus naquela manhã. Havia um ambiente de contrição e de confissão de pecados, um culto memorável.



Já perto do final do culto, o irmão Lucio (nome fictício) surpreendeu a todos ao se dirigir ao altar e pedir a palavra para dar um testemunho.



Com a voz embargada e demonstrando forte emoção, ele disse que não poderia sair daquele lugar sem antes compartilhar um pouco de sua história.



Em sua narrativa, ele nos relatou um pouco sobre a sua vida distante da graça do Pai. Naquele tempo ele, revoltado contra Deus dizia: “Deus, você é injusto, você criou o homem e depois de poucos anos este morre e tudo se acaba.” Continuava ele: “Portanto, já que a vida é tão passageira, eu vou “aproveitar” ao máximo a minha vida, vou satisfazer todos os meus desejos e vontades antes que a minha vida termine.” E sem perceber que esta decisão abreviaria ainda mais a sua vida, passou a destruí-la com bebidas, orgias, mulheres, cigarros e drogas. Mesmo tendo um bom emprego e sendo casado, estava cego e não via as bênçãos de Deus para a sua vida. Até que um dia, de tão bêbado e caído na sarjeta de uma das ruas de Santos, acordou e percebeu que ao seu redou foram lançadas algumas moedas por pessoas que achavam se ele era mais um miserável mendigo. Tal situação lhe causou profundo constrangimento e consternação. Foi aí que seus olhos se abriram e percebeu a situação deplorável em que se encontrava e o quanto estava destruindo a sua vida.



Agora, já há sete anos vivendo uma nova vida em Jesus, ele citou o verso que lemos acima e testemunhava da vida abundante que Deus tem para oferecer a todos nós e de como o Diabo vem para roubar, matar e destruir.



Quantos tem vivido como o Lucio? Vidas vazias, cegos pelas mentiras do Diabo, distantes da graça e do amor de Deus por desconhecerem a verdadeira e plena vida que só podemos encontrar em Jesus.



Fale mais de Cristo e seu amor. Peça ao Senhor que abra os seus olhos e daqueles a quem você ama para verem e viverem a vida abundante.



“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36)



Oração: Senhor, ajuda-me a viver e a compartilhar a vida plena que Jesus nos dá.

Pensamento para o dia: A vida plena que Deus me dá é pra ser vivida hoje.


Pr. Dener Maia
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